Olá! Espero que estejam curtindo minha série de postagens sobre o Algarve! Hoje irei falar sobre as minhas últimas paradas no Algarve, Sagres e Lagos! Não deixem de ler as outras partes dessa série!
parte 1 - Introdução ao Algarve
parte 2 - Faro e Estoi
parte 3 - Tavira e Vila Real de Santo António
parte 4 - Albufeira e Portimão
SAGRES
Sagres é uma vila pertencente ao município chamado Vila do Bispo. Possui cerca de 2000 habitantes, e muitas áreas verdes abertas, resultando numa baixíssima densidade populacional. Nem o centro da Vila do Bispo e nem Sagres tem estação de comboio. As únicas maneiras de chegar em Sagres são de automóvel ou autocarro. As opções de linhas de autocarro e de horários para Sagres são limitadíssimas. As únicas cidades grandes do Algarve que tem ônibus direto para Sagres são Lagos e Portimão, mas por algum motivo não há a linha no sentido inverso para Portimão, apenas para Lagos. Mas as atrações de Sagres compensam, e muito, essas dificuldades de chegar lá.
Fui para Sagres a partir de Portimão, com meu passe turístico da EVA (saiba mais no primeiro post). Há um único autocarro que sai de Portimão às 9:55, e a viagem dura cerca de 1h:20min. O autocarro faz três paragens em Sagres, sendo uma delas em frente ao posto de informação turística. Vale a pena passar lá para pegar um mapinha gratuito da cidade e filar o wifi aberto.
As duas principais atrações de Sagres são a Fortaleza de Sagres e o Cabo de São Vicente. Para a Fortaleza, dá para ir andando a pé a partir do centro da vila. A caminhada dura cerca de 20 minutos, num trajeto muito bonito entre plantações e casas de campo. O bilhete para entrar na fortaleza custa 3 euros. O horário de funcionamento é: Verão: maio a setembro — das 9:30 h às 20:00 h Inverno: outubro a abril — das 9:30 h às 17:30 h. A fortaleza é enorme e fica localizada na Ponta de Sagres. Além de percorrer as muralhas, tem a igreja, o torreão central, o paiol da pólvora, e toda paisagem natural para se conhecer, com uma vista do Atlântico de tirar o fôlego.
Em Lagos, também ficam as grutas de Benangil, que eu quis muito visitar, mas nos últimos dias, o mar estava muito agitado devido aos fortes ventos que vinham do continente africano e a operadora de turismo optou em suspender o passeio de barco. Mas ela é tão linda que coloquei aqui uma foto da internet para vocês verem como é. Não tive sorte nesse aspecto, mas fui agraciada por um sol na parte da manhã e pude conhecer quase todas as praias com o céu aberto.
parte 1 - Introdução ao Algarve
parte 2 - Faro e Estoi
parte 3 - Tavira e Vila Real de Santo António
parte 4 - Albufeira e Portimão
SAGRES
Sagres é uma vila pertencente ao município chamado Vila do Bispo. Possui cerca de 2000 habitantes, e muitas áreas verdes abertas, resultando numa baixíssima densidade populacional. Nem o centro da Vila do Bispo e nem Sagres tem estação de comboio. As únicas maneiras de chegar em Sagres são de automóvel ou autocarro. As opções de linhas de autocarro e de horários para Sagres são limitadíssimas. As únicas cidades grandes do Algarve que tem ônibus direto para Sagres são Lagos e Portimão, mas por algum motivo não há a linha no sentido inverso para Portimão, apenas para Lagos. Mas as atrações de Sagres compensam, e muito, essas dificuldades de chegar lá.
Fui para Sagres a partir de Portimão, com meu passe turístico da EVA (saiba mais no primeiro post). Há um único autocarro que sai de Portimão às 9:55, e a viagem dura cerca de 1h:20min. O autocarro faz três paragens em Sagres, sendo uma delas em frente ao posto de informação turística. Vale a pena passar lá para pegar um mapinha gratuito da cidade e filar o wifi aberto.
As duas principais atrações de Sagres são a Fortaleza de Sagres e o Cabo de São Vicente. Para a Fortaleza, dá para ir andando a pé a partir do centro da vila. A caminhada dura cerca de 20 minutos, num trajeto muito bonito entre plantações e casas de campo. O bilhete para entrar na fortaleza custa 3 euros. O horário de funcionamento é: Verão: maio a setembro — das 9:30 h às 20:00 h Inverno: outubro a abril — das 9:30 h às 17:30 h. A fortaleza é enorme e fica localizada na Ponta de Sagres. Além de percorrer as muralhas, tem a igreja, o torreão central, o paiol da pólvora, e toda paisagem natural para se conhecer, com uma vista do Atlântico de tirar o fôlego.
Do lado de fora da fortaleza
Torreão Central da Fortaleza
Nesse local, há placas de homenagem ao Infante D. Henrique, pela criação de uma das mais antigas escolas náuticas, a Escola de Sagres, que supostamente existia em Sagres (alguns historiadores crêem que não passa de uma lenda)
Igreja de Nossa Senhora da Graça, dos sécs. XV e XVI
Ruínas do Paiol da pólvora, do séc. XVIII
Canhões ao alto da muralha
Da Ponta de Sagres, essa vista lindíssima. Ao fundo da foto, o Cabo de São Vicente
Ao fundo da foto, a Ponta de Atalaia
Eu
Após visitar a fortaleza, voltei a pé para o centro de Sagres, para pegar o autocarro até o Cabo de São Vicente. Aí temos mais uma dificuldade de transporte em Sagres. Só há dois horários de autocarro da vila de Sagres até o Cabo, às 11:15 e às 14:25, e um único horário de retorno, às 15:05. O autocarro das 11:15 é o mesmo que vem de Portimão e após passar em Sagres, segue até o Cabo. Se você optar em ir diretamente para o Cabo e depois conhecer a Fortaleza, terá que esperar quase 4 horas pelo autocarro. Ou se optar em fazer como eu fiz, visitar primeiro a fortaleza e depois seguir para o Cabo, no autocarro das 14:25, terá cerca de meia hora para conhecer o local, tempo que é suficiente. O Cabo de São Vicente é o ponto mais a sudoeste da Europa e lá tem um pequeno museu dos faróis, o farol, um antigo convento e uma vista lindíssima do Atlântico. O museu funciona de 1 de Abril até 31 de Outubro das 10h às 18h e de 1 de Novembro até 31 de Maio das 10h às 17h, e o ingresso custa 1.50 euros. O farol estava sendo restaurado e só pude vê-lo de longe. Não sei se habitualmente é possível entrar nele. O Cabo é uma tradicional área de bird watching e muitos passarinheiros ficam por lá horas a fio.
Vista para o Atlântico do alto do Cabo de São Vicente
Ao fundo, o farol e o antigo convento
Eu
Museu dos faróis de Sagres
Além de faróis, a pequena exposição traz também réplicas de importantes embarcações dos tempos das grandes navegações, de mapas antigos e de instrumentos de orientação.
O famoso farol de Sagres
Retornando à Sagres, fui conhecer a Marina de Sagres, que fica entre a Praia da Baleeira e a Ponta da Baleeira. É um passeio agradável, mas após conhecer a fortaleza e o cabo, confesso que a paisagem chega a ficar sem graça tamanha a majestosidade das principais atrações!
Caminho para a Marina de Sagres
Em seguida, fui caminhar pela Ponta de Atalaia. De lá, dá para ver a Ponta de Sagres e a Ponta Baleeira, e um incrível pôr do sol. Nos rochedos dessa ponta, assim como nas demais pontas, pescadores se equilibram bem na beira, para conseguir pescar de linha e anzol. Com o pôr do sol, eles começam a sair com os frutos das pescarias e nessa hora, achei por bem voltar também, pois em breve estaria tudo escuro e não haveria mais ninguém por lá.
Na Ponta de Atalaia
Por do sol na Ponta de Atalaia
No dia seguinte, segui viagem até meu último destino no Algarve: a encantadora cidade de Lagos!
LAGOS
Lagos fica a cerca de 1 hora de viagem de Sagres. Tem uma população de cerca de 19 mil habitantes, e sem dúvida, as mais belas praias do Algarve, além de igrejas, um centro histórico bem preservado, uma fortaleza e as muralhas do Castelo dos Governadores. Do Castelo dos Governadores, do século XVII, restaram uma parte bem preservada da muralha e de um dos portões de acesso, a Porta de São Gonçalo. Ao redor da muralha, há um belo jardim, com uma escultura do brasão de Lagos.
Parte das muralhas do castelo
Brasão da cidade de Lagos
Porta de São Gonçalo
Foto: Portugal Resident
Do centro de Lagos, segui caminhando para conhecer as praias da Batata, dos Estudantes, do Pinhão e de Dona Ana. No caminho para a Praia do Camilo o tempo fechou completamente e voltei para o centro histórico, quando começou a chover bastante. Dá para caminhar de uma praia para outra pela estrada, as distâncias não são grandes, o único porém é que o caminho é bastante ladeiroso, pois não dá para seguir pela areia devido às falésias e é preciso subir e descer escadarias para acessar as praias.
Forte da Ponta da Bandeira
Acima e abaixo, a Praia da Batata
Acima e abaixo, Praia dos Estudantes
Praia do Pinhão
Acima e abaixo, Praia de Dona Ana
Quando retornei ao centro, embaixo de chuva, parei para almoçar e fui no supermercado para esperar o tempo melhorar. Quando estiou, fui bater perna pelas ruas do centro da cidade. Há várias lojinhas de artesanato, praças e bem perto dali, a Marina de Lagos, onde está atracada a réplica da caravela usada por Bartolomeu Dias para dobrar o Cabo da Boa Esperança. Por fim, visitei a Igreja de Santo António, do século XVIII, em estilo barroco e tombada como Monumento Nacional. É proibido tirar fotos de dentro da Igreja, mas ela é tão linda que busquei uma foto da internet para vocês apreciarem a sua beleza.
Jardim da Constituição e Igreja de Santa Maria
Acima e abaixo, caminhando pelas ruas do centro histórico
Marina de Lagos, na Ribeira de Bensafrim
Réplica de caravela
Interior da Igreja de Santo António (foto: Wikipedia)
Ao anoitecer, a temperatura caiu drasticamente para 5º, com sensação térmica de 1º. Pela manhã, segui até a estação de autocarros e retornei para Lisboa, numa viagem de cerca de 4 horas de duração, pela Eva Transportes. Não deixe de ler a primeira postagem dessa série, onde descrevo como viajar de Lisboa para o Algarve de autocarro e comboio! Assim como as demais postagens sobre o Algarve 😍! Espero que tenham curtido e qualquer dúvida, é só me escrever!
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